sábado, 13 de março de 2010

PELO MEU DIREITO DE FUMAR

Qual a verdade por detrás da proibição do fumo em locais públicos e da não criação dos chamados “fumódromos” nesses locais e da quase condição policialesca que os usuários de tabaco são submetidos? Será que na década de 1970/80 as agências de vigilância sanitárias mundiais ainda não sabiam dos males ocasionados pelo fumo? Pouco provável que não soubessem, mas talvez o interesse econômico da época falasse mais alto que suas éticas e por isso se calaram em relação a matéria.
Hoje, é quase constrangedor para quem fuma acender um cigarro na rua; é como se o sujeito estivesse acendendo um “baseado” em público, o que o coloca numa situação marginal e constrangedora em relação aos não-fumantes e em pé de igualdade com os usuários de drogas ilícitas. Qualquer dias desses para comprar cigarros teremos que agir como aqueles velhinhos que entram desconfiados nas farmácias olhando para um lado e para outro e sussurram ao balconista: “- o senhor tem Viagra -?”
Decerto que existem determinados locais que o bom senso impõe uma postura ética em relação ao ato de fumar. Acender um cigarro num hospital, numa escola, num transporte coletivo e outros similares é no mínimo falta de educação e respeito, mas num barzinho ao ar livre onde a bebida rola geral, aí não. Isso se chama cerceamento de liberdade.
O governo deveria é se preocupar com os locais onde crianças têm que caminhar durante horas para se chegar às escolas que funcionam embaixo de mangueiras e que os banheiros são os córregos que atravessam o local, como as milhares no Norte Nordeste do Brasil; com a falta de castigos para os crimes que diariamente são cometidos no Brasil e permanecem impunes, como aquele do Jornalista Pimenta da Veiga que executou a também jornalista Sandra Gomide e que foi condenado a 19 de prisão mas aguarda o recurso em liberdade, isso sim, é um desrespeito com as pessoas, principalmente com os familiares das vítimas.
Os senhores parlamentares deveriam é se preocupar com a reforma das nossas leis arcaicas e que só contribuem para a sensação de impunidade que impera nesse País, onde o bem material tem muito mais valor do que a vida humana. Basta dar uma olhada no valor do seguro obrigatório que é pago às vítimas de acidentes de veículos automotores e comparar com as indenizações que são pagas a um bem subtraído.
É preciso se criar a cultura da reflexão no brasileiro. Como diz o “imortal” da Academia Brasileira de Letras Lêdo Ivo, o que falta no Brasil, é vergonha na cara e coragem para “explodir” todas essas estruturas que só atendem interesses escusos. Mas não tem problema não, Lêdo, em outubro, vamos explodir todas essas estruturas que “já vem “malhadas” muito antes de eu nascer”. Viva Cazuza!

A luta continua.

Marcelo Adriano Nunes de Jesus

2 comentários:

  1. pois é exmo marcelo como já dizia o poeta cazuza a tua paiscina ta cheia de ratos, os interesses de nossos políticos sao outros, "DINHEIRO" eles nao estao nem um pouco preocupado com a sociedade organizada e sim com o crime organizado nao em combate-lo e sim como achar um jeito de manter a paz!!!
    paz" que paz é essa como que nossa policia ineficiente pode combater o crime organizado me diz, se o proprio nome diz organizado, desorganizado sao nossas leis, como exmo mesmo disse nossas leis sao arcaicas.
    podemos observar que existem interesses politicos em prol dessa nova lei " fumódromo"
    fica mais uma vez aqui a minha opiniao a esse seu texto!
    Euripedes Alves de Jesus Filho

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