Com esse lema, a direção do Colégio Estadual Marcílio Dias, localizado em Carabuçu, Nororeste do estado do Rio de Janeiro tendo à frente as professoras Maria Estela e Helena, vêm fazendo um belo trabalho junto aos alunos no sentido de fazer com que eles aprendam fazendo, apoiando todos os projetos nesse sentido.
Desde o ano de 2008, reiteradas campanhas vem sendo feitas naquele espaço com o intuito de levar aqueles que estão numa situação por deveras complicada, um pouco de esperança e mais, alimentos, roupas e brinquedos, como foi a campanha para os desabrigados de Santa Catarina a qual teve a nossa singela participação, além de inúmeras outras no decorrer daquele ano.
Durante o ano letivo, bimestralmente é feita a “Campanha do Quilo” entre os alunos do Ensino Fundamental e Médio, e que consiste num quilo de alimento por aluno que evidentemente possa contribuir. Muitos trazem bem mais que um quilo, o que confere sucesso total a campanha.
Certamente que por mais que se faça, críticas existem, mas para aqueles que se ocupam em criticar maldosamente, sugiro aos mesmos que eles deveriam levantar uma bandeira – seja ela qual for - , e fazer a parte que lhe compete, e não perder tempo em apontar os erros, os quais certamente existem, mas que ao invés disso, venham somar, e não diminuir.
Só quem trabalha com o social sabe dos inumeráveis dramas vividos pelas pessoas nessas condições. Mais importante do que a felicidade e o empenho dos alunos em ajudar, é a grata satisfação em saber que ainda que minimante, conseguimos levar um pouco de felicidade às pessoas através das nossas ações.
Na verdade, isso não deveria acontecer, mas já que o problema existe, não adianta ficar apontando culpados - a História está cheia deles - , não podemos deixar que tudo seja resolvido pelo Estado, pelo menos nós, enquanto professores, temos a OBRIGAÇÃO de ir além dos conteúdos escolares, os quais diga-se de passagem, não contemplam a Ética e Cidadania enquanto disciplinas obrigatórias, o que é lamentável, mas mesmo assim, somos responsáveis pela reprodução de erros quando nos limitamos ou nos omitimos naquilo que poderíamos e deveríamos fazer melhor.
Por último, que o mundo saiba que mesmo num local distante da capital, com uma população predominantemente rural e pobre, conseguimos, ainda que paliativamente, resolver os dramas de algumas pessoas, e vamos continuar fazendo.
Parabéns ilustres diretoras, em acreditar, permitir e tornar possível nosso trabalho. Muito obrigado!
Parabéns, queridos alunos e alunas em trazer para o concreto, aquilo que nós aprendemos no abstrato. Sem vocês, nada disso seria possível.
Outono de 2009.
A LUTA CONTINUA.
Marcelo Adriano Nunes de Jesus
lindos!
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