terça-feira, 30 de novembro de 2010

O PARADOXO DA EXISTÊNCIA HUMANA

À SÍLVIA REGINA DO AMARAL PORTELLA *26/11/1911 + 24/11/2010
In Memorian

A ilusão das riquezas...
A dor da pobreza.

A ilusão da vida...
A certeza da morte.

Vida... Vida que segue na direção atroz e inescusável da morte. Morte, que nos machuca e dilacera os corações.
Mas nos fizeram crer diferente, onde a inevitabilidade da morte era assunto que não deveria ser tratado antes dela chegar. Por isso mesmo sofremos quando esta chega sempre sem avisar.
Forçaram-nos acreditar através de seus discursos, que o verdadeiro significado da vida repousava no fato de se ter um “bom emprego”, uma bela conta bancária e todos os outros acessórios decorrentes. Isto sim, o mais importante.
Eles mentiram ao afirmar que somos todos iguais. Mentiram ao afirmar categoricamente que nascemos livres, mas não reproduziram o que Rousseau dissera em relação à liberdade e felicidade.
Mentiram, mentiram, mentiram e seguem mentindo quando mais uma vez afirmam que somos irmãos. Não somos nem vivemos como tal, ao contrário, somos estranhos uns aos outros, salvo raras exceções.
Enquanto prevalecer o interesse individual em detrimento ao coletivo, a tão esperada “Paz na Terra” será um sonho cada vez mais distante. É preciso amar de verdade.
Por um dia ou mais eu gostaria de ser Deus, para assim conceder a verdadeira felicidade às pessoas ao trazer novamente para suas vidas seus entes tão queridos que um dia se foram no absurdo da morte. Descanse em paz, vozinha eternamente a amarei.
A luta continua
Marcelo Adriano Nunes de Jesus

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