O que dizer quando a vontade da maioria é desprezada? O que dizer quando uma pessoa eleita pelo voto da maioria não assume o cargo pelo qual foi indicada? É isso que acontece na Secretaria de Educação do Rio de Janeiro. Democracia? Não, autocracia, onde os coordenadores regionais assumem verdadeiros papéis de “príncipes” e onde suas vontades prevalecem acima de todas as demais. São verdadeiros “deuses”, acima do bem e do mal. Que política escrota é essa? É preciso engrossar a lista de puxa-sacos para ser indicado (mesmo sem competência), para ocupar o cargo de direção de uma escola?
Que lógica é essa que está em plena contradição com o Brasil? Até quando vamos aturar uma situação como essa, e justamente na Educação? Cadê as cabeças pensantes desse país que não derrubam esse absolutismo moderno?
Na verdade, as contradições são muito mais profundas do que àquelas visíveis. Só se percebe aquilo que eles querem que as pessoas percebam, mas enquanto as vozes continuarem silenciadas, as pessoas acovardadas e os movimentos sociais desmobilizados, esse será o nosso legado: ensinar uma coisa, mas que na prática acontece de forma diferente.
É uma vergonha para o país uma situação dessas que se perpetua há anos e ninguém faz nada para mudar. Qual é o “segredo” que há por detrás dessas indicações? O que há de tão obscuro nessa prática infame e que denigre a Educação?
A Educação deve ser livre, com a participação da comunidade onde está instalada, dos professores, pessoal de apoio e funcionários. NÃO A INGERÊNCIA DE BUROCRATAS!!!!!!!!
A luta continua
Marcelo Adriano Nunes de Jesus
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